sábado, 26 de dezembro de 2009
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Semana de setembro
Bar do japonês, camisa xadrez, olhar camponês. Desde a primeira vista...
Desejo a você
Fruto do mato
Cheiro de jardim
Namoro no portão
Domingo com chuva
Segunda sem mau humor
Sempre com seu amor
Programas de TV aberta
Pinga com amigos
Poemas de Brandão
Viver sem inimigos
Filme antigo na noite fria
Música de Raul à Vinicius
Frango caipira em pensão do interior
Ouvir uma palavra amável
Ter uma surpresa agradável
Ver a Banda passar
Noite de lua Cheia
Rever uma velha amizade
Ter fé em Deus-Alah-Krishna-Sol
Não Ter que ouvir a palavra não
Nem nunca, nem jamais e adeus.
Rir como criança
Ouvir canto de passarinho
Sarar de resfriado
Escrever um poema de Amor
Que nunca será rasgado
Dançar com seu par ideal
Tomar banho de cachoeira
Pegar um bronzeado legal
Aprender uma nova canção
Esperar alguém na estação
Queijo com goiabada
Pôr-do-Sol na roça
Uma festa
Um violão, mesmo sem cordas
Uma serenata
Recordações antigas
Ter um ombro sempre amigo
Bater palmas de alegria
Uma tarde amena
Calçar um velho chinelo
Sentar numa velha poltrona
Tocar violão para alguém
Desenhar numa tarde inteira
Ser performático
Cantar na rua, no banheiro
Ouvir a chuva no telhado
Vinho branco
E muito amor e carinho meu.
(Drummond*)
*alterado
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
No vento que balança
No veio do horizonte
Um meio que arredonda
Um caminho de paz
Lá onde a dor
Não vinga
Nem mesmo a solidão
Extensa da restinga
Até aonde a vista alcança é alegria
Um mundo de paz
Lá onde os pés fincaram alma
Lá onde os deuses quiseram morar
Lá o desejo
Lá nossa casa lá
Lá onde não se perde
A calma, o silêncio
Nada se parece
Nem ouro, nem cobiça, nem religião
Um templo de paz
Lá onde o fim termina
Descontinua o tempo
O tempo que ainda
Herança que deixamos no nossa lugar
Um canto de paz
Lá onde os pés fincaram alma
Lá onde os deuses quiseram morar
Lá o desejo
Lá nossa casa lá
ceumar- lá
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
por daniel TIEPO
o corpo entre a sensualidade e a terra
um copo de leite na escuridão
meu olhar fixo em ti
palpebras cansadas
de tanto querer
a lua minguante
que acuso
de plagio
um horror
uma árvore
que cresce beirando um penhasco
a água esbanjando sua força sobre as cores do meu mundo
faz descer noutro horizonte
o dia de amanhã
contrariado e só
quarta-feira, 24 de junho de 2009
"[...]
O amor é o carinho
É o espinho que não se vê em cada flor
É a vida quando
Chega sangrando
Aberta em pétalas de amor."
vinicius de MORAES
acometidas pelo hibridismo da vida
recebe amor sem pedir
angustia o porvir
E segue o pólen amarelo, singelo, sim
inopinado,
conferindo aos seus arredores
domingo, 24 de maio de 2009
terça-feira, 19 de maio de 2009
sexta-feira, 8 de maio de 2009
segunda-feira, 4 de maio de 2009
quarta-feira, 29 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Iaiá, se eu peco é na vontade
de ter um amor de verdade.
Pois é que assim, em ti, eu me atirei
e fui te encontrar
pra ver que eu me enganei.
Depois de ter vivido o óbvio utópico
te beijar
e de ter brincado sobre a sinceridade
e dizer quase tudo quanto fosse natural
Eu fui praí te ver, te dizer:
Deixa ser.
Como será quando a gente se encontrar ?
No pé, o céu de um parque a nos testemunhar.
Deixa ser como será!
Eu vou sem me preocupar.
E crer pra ver o quanto eu posso adivinhar.
De perto eu não quis ver
que toda a anunciação era vã.
Fui saber tão longe
mesmo você viu antes de mim
que eu te olhando via uma outra mulher.
E agora o que sobrou:
Um filme no close pro fim.
Num retrato-falado eu fichado
exposto em diagnóstico.
Especialistas analisam e sentenciam:
Oh, não!
Deixa ser como será.
Tudo posto em seu lugar.
Então tentar prever serviu pra eu me enganar.
Deixa ser.
Como será.
Eu já posto em meu lugar
Num continente ao revés,
em preto e branco, em hotéis.
Numa moldura clara e simples sou aquilo que se vê.
sábado, 24 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
quarta-feira, 14 de janeiro de 2009
poema inspirado em TERESA de manoel BANDEIRA (por daniel tiepo)
achei que a ocasião era estúpida
achei também que podia ser estúpido (estava enganado!)
achei em seus olhos um abismo de mil gerações
(dos olhos brotavam pedras, pérolas e flores que datavam de antes do ser)
mas recordei que "dois firmamentos num abraço insano, ali se estreitam"
como se o sol (que é um deus) pudesse se mover também pela face das águas
dedicado à mara paulini
sempre há uma nova oportunidade em um novo começo. é justamente isto que cada inicio de ano pode proporcionar às pessoas que buscam uma renovação, ou a continuação daquilo que veem buscando ao longo de suas vidas. neste periodo, as pessoas abraçam uma as outras, comemoram, fazem pedidos para si mesmos e familia/amigos. e, além, há aqueles que se enternecem com figuras de seus ídolos e sua ideologia. o arquétipo de seu heroi/heroina os fazem mais convictos daquilo que sonham e lutam! digo, 50 anos de revolução cubana!